segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vida e obra de Eça de Queirós


José Maria de Eça de Queirós nasceu na Povoa de Varzim em Novembro de 1845,foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça.

Nessa altura, foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a
Universidade de Coimbra onde estudou direito. Além do escritor, os pais teriam mais seis filhos.

Em 1866, Eça de Queirós terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e passou a viver em Lisboa, exercendo a advocacia e o jornalismo. Foi director do periódico O Distrito de Évora. Porém continuaria a colaborar esporadicamente em jornais e revistas ocasionalmente durante toda a vida. Mais tarde fundaria a Revista de Portugal.

Em 1869 e 1870, Eça de Queirós fez uma viagem de seis semanas ao Oriente (de 23 de Outubro de 1869 a 3 de Janeiro de 1870), em companhia de D. Luís de Castro, 5.º Conde de Resende, irmão da sua futura mulher, Emília de Castro, tendo assistido no Egipto à inauguração do canal do Suez. Visitaram, igualmente, a Palestina. Aproveitou as notas de viagem para alguns dos seus trabalhos, o mais notável dos quais O mistério da estrada de Sintra, em 1870, e A relíquia, publicado em 1887. Em 1871, foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.

Em 1870 ingressou na Administração Pública, sendo nomeado administrador do Concelho de Leiria. Foi enquanto permaneceu nesta cidade, que Eça de Queirós escreveu a sua primeira novela realista, O Crime do Padre Amaro, publicada em 1875.

Tendo ingressado na carreira diplomática, em 1873 foi nomeado cônsul de Portugal em Havana. Os anos mais produtivos de sua carreira literária foram passados em Inglaterra, entre 1874 e 1878, durante os quais exerceu o cargo em Newcastle e Bristol. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, como A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Manteve a sua actividade jornalística, publicando esporadicamente no Diário de Notícias, em Lisboa, a rubrica «Cartas de Inglaterra». Mais tarde, em 1888 seria nomeado cônsul em Paris.
Seu último livro foi
A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do século XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara que se passa no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.

Foi também o autor da
Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925. Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra.
Obras.


mistério da estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875)
A tragédia da rua das flores (1877-78)
O Primo Basílio (1878)
O mandarim (1880)
As minas de Salomão (1885)
A relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma campanha alegre (1890-91)
O tesouro (1893)
A Aia (1894)
Adão e Eva no paraíso (1897)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A cidade e as serras (1901, póstumo)
Contos (1902, póstumo)
Prosas bárbaras (1903, póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, póstumo)
Ecos de Paris (1905, póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
Notas contemporâneas (1909, póstumo)
Últimas páginas (1912, póstumo)
A Capital (1925, póstumo)
O conde de Abrunhos (1925, póstumo)
Alves & Companhia (1925, póstumo)
Correspondência (1925, póstumo)
O Egipto (1926, póstumo
Morreu em 16 de Agosto de
1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.

Fontes:
- Google
-http:// pt. Wikipedia.org
Trabalho realizado por:
Isabel Lopes
Mónica Martins

sexta-feira, 30 de julho de 2010

carvoeiro dialogo

Era uma vez um rei gostava muito de ir à caça. Um dia , perdeu-se da sua gente, e encontrou-se num grande bosque onde viu um carvoeiro que andava trabalhando. O rei dirigiu-se para ele e perguntou-lhe:
- Olha, podes me dizer onde estou?
- Estas no bosque dos milagres.
- Obrigado, é que vim a caça com a minha gente e perdi-me no bosque e agora não sei o caminho de volta para o palácio.
- Olha , eu digo-te o caminho para o palácio mas primeiro tens de resolver um egnima.
- Esta bem, diz lá qual é o egnima.
- O caminho da esquerda é da água, da direita é da terra e do meio é Deus. Pensa no nome do bosque e já sabes o caminho.
- Já sei, é o de Deus, porque o bosque é dos milagres.
- Ah !! Ainda bem que sabes...É por sim.
- Agora que me disseste o caminho agora pega la a tua recompensa.
-O que é?
- Um saco de moedas d e ouro.
- Obrigado.
Seguindo caminho de volta para o palácio encontrou o ministro e a sua mulher ela era uma mulher bonita.
-Olá rei.
-Olá ministro.
-O que andas aqui fazer?
-Vim da caça com a minha gente e perdi-me.
-Já sabes o caminho?
-Já, um carvoeiro disse-me o caminho ate dei um saco como uma recompensa.
-Que sorte que o carvoeiro teve.
-Pois foi. Agora vou ter de ir.
Quando chegou ao palácio a rainha viu o rei e disse:
- Onde andas-te?
-Fui para o bosque à caça e perdi-me depois encontrei um carvoeiro e saber o caminho respondi a um egnima so assim soube o caminho. Depois encontrei o ministro e a sua mulher que andavam a passear.
-Ainda bem, que ele te disse o caminho.
-Pois foi, que ainda há gente generosa.
O rei e a rainha depois foram felizes levava sempre um homem e um saco de moedas para o carvoeiro.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Dialogo de Hans e mãe

Depois de uma noite sem dormir em que os fantasmas do fracasso fizeram companhia a Hans, restava-lhe uma ultima oportunidade convencer a mãe a apoia-lo.
Limpou as lagrimas, assou o nariz e foi ter com ela á sala, onde arrumava.
-Mãe, estou triste...-disse Hans.
-Porquê filho?-perguntou a mãe.
-O pai não deixa concretizar o meu sonho.-respondeu Hans.
-Filho,é muito perigoso,tu já viste tanta gente que morreu:-respondeu a mãe
-Sim,mãe já vi que não que vou convencer tambem mas eu quero ser mesmo marinheiro.- disse Hans.
-Sim, filho mas tu queres que amanhã chegue aqui a casa a noticia da tua morte?- disse a mãe.
-Vá lá mãe deixa-me ser marinheiro.-disse Hans.
-O teu pai já falou não deixo e não deixo mesmo.-repondeu a mãe.
-Anda lá mãe deixa-me ser marinheiro, assim eu fujo de casa e não volto mais.-disse Hans.
-Filho,não faças isso filho não me dês nunhum desgosto.-respondeu a mãe.
-Então ajuda-me a convencer o pai.-disse Hans.
-Olha eu vou tentar mas não prometo.-respondeu a mãe.
-Obrigado, tenta falar com o pai à noite.-disse Hans.
-Está bem, filhote.-respondeu a mãe.
No dia seguinte, depois de ter conversado com o marido,Anne procurou Hans.
-Filho estive a conversar com o teu pai e ele concordou que tu fosses marinheiro.-disse a mãe.
-O que fizeste para ele concordar.-disse Hans.
-Filho, eu não fiz nada simplesmente lembrei ao teu pai de quando foi jovem e queria o mesmo e os pais dele não concordou e ele ficou triste.-disse a mãe.
-Obrigado,mãe.-respondeu Hans.
-Nós concordamos mas promete que vais ter cuidado.-dise a mãe.
-Está bem,mãe prometo que vou ter.-respondeu Hans.
-Só te desejo boa sorte.-disse a mãe.
-Obrigado.-respondeu Hans.
A partir deste dia Hans foi um grande marinheiro e os pais ficaram contentes pelo o filho.